Hoje iremos conhecer os resultados do artigo que apresentamos ao longo dessa semana. Após a dosagem da enzima heme-oxidase-1 no sangue e na urina das grávidas participantes, dividiu-se as mulheres com pré-eclâmpsia em dois grupos: mulheres com pré-eclâmpsia grave e mulheres com pré-eclâmpsia leve. Além disso, para podermos fazer as comparações entre grupos, criou-se também um grupo chamado de controle , ou seja, composto por mães que não apresentaram pré-eclâmpsia durante a gravidez. Após a análise dos resultados, não foi verificada uma diferença estatística entre os três grupos na dosagem da enzima heme-oxidase-1, descartando essa enzima como uma possibilidade de ser marcadora da pré-eclâmpsia. Ou seja, não encontrou-se associação entre dosagens mais elevadas no sangue e na urina dessa enzima no grupo de mulheres com pré-eclâmpsia, quando comparadas com o grupo controle. Ressaltamos que mesmo o resultado desse estudo ter sido negativo em se detectar o aumento da enzima heme-oxidase-1 no grupo de grávidas com pré-eclâmpsia, ele ainda traz uma grande contribuição: ele descarta essa enzima como marcadora de pré-eclâmpsia e abre espaço para que outras proteínas e enzimas sejam pesquisadas. Espero que tenham gostado e obrigada pela participação de todas!