Histórico
A primeira fase aconteceu entre 1º de junho de 1978 e 31 de maio de 1979 foi iniciado o primeiro acompanhamento longitudinal no país que incluiu todos os recém-nascidos (RN) do município de RP, quando foi realizado o “Estudo epidemiológico-social da saúde perinatal em Ribeirão Preto, SP” (BARBIERI et al., 1989), que visava analisar o comportamento de alguns indicadores da saúde perinatal nas classes sociais e suas associações com variáveis maternas, biológicas e sócio-econômicas (BARBIERI et al., 1989; GOMES et al., 1990; SILVA et al., 1991; ALMEIDA et al., 1992).
A segunda fase desta coorte permitiu a avaliação de parâmetros da saúde dessas crianças na idade escolar, entre 1987 e 1989 (BETTIOL, 1995; TOMÉ et al., 2007), em função das condições sociais e biológicas ao nascer.
A terceira avaliação foi realizada quando os indivíduos da coorte completaram 18 anos, em 1996/97, objetivando o estudo das condições de vida e saúde, inclusive seu crescimento, em função de variáveis estudadas ao nascer e aos 18 anos (HAEFFNER et al., 2002; BETTIOL et al., 2007). Por ter sido realizada no momento da inscrição no serviço militar, as conclusões desta fase da pesquisa restringiram-se, portanto, aos meninos.
A quarta fase do estudo, realizada entre 2002 e 2004, quando os sujeitos tinham entre 23 e 25 anos de idade, visava avaliar a importância relativa de eventos relacionados desde o período pré-natal até o início da vida adulta sobre o crescimento físico e na determinação do perfil de risco para doenças crônicas não-transmissíveis (BARBIERI et al., 2006; CARDOSO et al., 2007). Nos anos 2016 e 2017, os sujeitos foram novamente avaliados, na faixa etária de 37-39 anos. Esta quinta fase de seguimento se dedicou a investigar determinantes precoces da saúde, tais como nutrição e composição corporal, bem como avaliar precursores de doenças crônicas complexas, saúde mental e capital humano.