O Zika vírus chegou ao Brasil em 2015 e no mesmo ano trouxe uma grande preocupação que alarmou profissionais de saúde e, especialmente, as gestantes: uma possível associação entre os casos de Zika vírus durante a gestação e a microcefalia no nascimento.No entanto, informações sobre a prevalência da microcefalia no nascimento e seus fatores de risco antes da epidemia do Zika vírus não são bem estabelecidas para a população brasileira, o que dificulta avaliar o impacto real dos casos de microcefalia provocados pelo Zika vírus.
Esta semana vamos trazer para vocês os resultados de mais um artigo do Projeto BRISA “Prevalência e fatores de risco para microcefalia ao nascer no Brasil em 2010”, que foi publicado em uma revista muito importante na área de Pediatria e também gerou comentários na mesma revista feitos por pesquisadores da área. Este foi um estudo retrospectivo com os dados de nascimento das crianças de 2010 do BRISA, que buscou investigar a prevalência de microcefalia e seus fatores de risco em um período anterior ao da circulação do Zika vírus no Brasil.
Fiquem de olho nos próximos posts dessa semana para conhecer mais um estudo do BRISA e os resultados encontrados!