Medidas placentárias e sua associação com o peso ao nascer – parte 3

Hoje vamos conhecer os resultados do estudo “Medidas placentárias e sua associação com o peso ao nascer em uma coorte brasileira”. A maior parte das mães avaliadas tinham entre 20 e 34 anos, eram de etnia não branca, possuíam índice de massa corporal adequado, tinham entre 2 e 3 filhos e o tipo de parto foi vaginal. As frequências de hipertensão, diabetes, consumo de álcool e o uso de tabaco durante a gravidez foram elevadas – 27.4%, 17.3%, 27.3% e 18.6%, respectivamente.

O peso da placenta foi responsável por 48% da variabilidade do peso ao nascer, enquanto o conjunto de medidas placentárias (peso, diâmetros maior e menor e espessura) foi responsável por 50%. Quando levadas em conta as características maternas e neonatais em conjunto, as medidas placentárias explicaram 74% da variabilidade do peso ao nascer. Isso significa dizer que 74% da variação do peso ao nascer pode ser explicada pelo modelo proposto, sendo esse valor considerado como uma medida de ajuste do modelo muito boa, levando-se em conta o desfecho que queremos avaliar (peso ao nascer) e as variáveis que podem explicar ou influenciar esse desfecho (no caso as variáveis de características maternas e neonatais). Concluindo, entre as medidas placentárias consideradas, o peso da placenta foi o mais forte preditor do peso ao nascer do bebê, seguido pelo diâmetro menor da placenta. Novamente, muito obrigada pela participação!

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