Hoje vamos destacar aqui os principais resultados apontados no artigo “Morfometria da placenta nos distúrbios hipertensivos da gravidez e sua relação com o peso ao nascer em uma população latino-americana”. Das 954 gestantes que participaram do estudo, 213 (22,3%) apresentavam Distúrbios Hipertensivos da Gravidez. As frequências por categoria foram:
– Hipertensão Crônica: 6,5%;
– Hipertensão Gestacional: 7,6%;
– Pré-eclâmpsia: 6,1%;
– Pré-eclâmpsia associada à Hipertensão Crônica: 2,0%.
Em relação as variáveis analisadas, destaca-se:
– “Peso ao nascer” foi menor no grupo de mães com Distúrbios Hipertensivos da Gravidez, quando comparadas ao grupo sem esta alteração de saúde.
– “Peso ao nascer” e “Peso da placenta” foram altamente correlacionados com a presença de Distúrbios Hipertensivos da Gravidez.
– As “Medidas placentárias” explicam 67% da variabilidade do “Peso ao nascer” do bebê.
– “Pré-eclâmpsia associada à Hipertensão Crônica” foi a categoria de Distúrbios Hipertensivos da Gravidez com a associação mais forte aos resultados encontrados.
De forma resumida, os resultados mostraram a influência dos Distúrbios Hipertensivos da Gravidez no crescimento da placenta e do feto. O que ressalta a importância do cuidado com a saúde materna durante a gestação para o crescimento e desenvolvimento do feto, assim como para manutenção da saúde da mãe.
Nosso agradecimento especial a todas as mães que participam da coorte BRISA e contribuem para o desenvolvimento de nossos estudos.