O artigo dessa semana se chama “Escala de Estresse Percebido: análise fatorial confirmatória das versões EEP14 e EEP10 em duas amostras de gestantes da coorte BRISA” e fala de um tema que tem preocupado muito toda nossa sociedade: o estresse durante a gravidez. Devido ao impacto negativo que o estresse pode causar em nossas vidas e de nossos bebês, ele precisa ser bem investigado, por meio de escalas validadas e adequadas para serem usadas em nossa população. Além disso, o período gestacional é considerado uma fase de estresse emocional intenso devido a inúmeros sentimentos associados às mudanças fisiológicas e físicas que ocorrem no corpo da mulher. O estresse pode estar presente em mais de 75% das mulheres grávidas, e a exposição frequente a estressores de longo prazo pode envolver riscos à saúde da mãe e do bebê.
Mas, como podemos definir estresse? Estresse pode ser entendido como um processo de reações corporais (físicas e emocionais) desencadeado mediante situações cotidianas estressoras que podem ameaçar o bem estar da pessoa. São as reações do nosso corpo frente a situações potencialmente ameaçadoras.
Já se sabe que níveis elevados de estresse na gravidez estão associados a hipertensão, parto prematuro e aborto espontâneo e por esse motivo fazer uma avaliação do estresse em gestantes é muito importante. Acompanhem nossas postagens durante a semana para entendermos melhor como o estresse materno foi avaliado nas duas coortes do Projeto BRISA!
